IES têm até o dia 13 para analisar e se manifestar sobre os insumos do CPC e IGC
O período para que as Instituições de Ensino Superior (IES) confiram e se manifestem sobre os insumos usados no cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) já está aberto, e vai até o dia 13 de outubro.
Os insumos são referentes ao ano de 2016 e o período é uma oportunidade das IES, se necessário, apresentarem manifestação sobre eventuais inconformidades identificadas.
O CPC e o IGC são índices importantes que garantem autonomia em determinadas funções das IES. A Expertise faz um trabalho de consultoria especializado para melhorar essas notas das instituições.
Confira mais informações no portal do INEP.
Resultados faltantes do CPC 2014 são publicados
O INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) publicou hoje (31) a Portaria nº 463 com os resultados do CPC (Conceito Preliminar de Cursos) de 2014, que não constaram na publicação oficial em 2015.
Os conceitos são das unidades de observação compostas por cursos que tiveram os atos regulatórios de reconhecimento publicados até 31 de dezembro de 2014 e que só foram atualizados no Sistema e-MEC após publicação oficial.
O CPC é um indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação. O cálculo e a divulgação ocorrem no ano seguinte ao da realização do Enade, com base no desempenho de estudantes, no valor agregado pelo processo formativo e em fatores referentes às condições de oferta (corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos).
O Ciclo Avaliativo do Enade compreende a avaliação periódica dos cursos de graduação, com referência nos resultados trienais de desempenho de estudantes. Confira as áreas e eixos tecnológicos de cada ano do ciclo:
• Áreas – Bacharelados e Licenciaturas
Ano I – Saúde, Ciências Agrárias e áreas afins (2016);
Ano II – Ciências Exatas, Licenciaturas e áreas afins (2017);
Ano III – Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins (2018).
• Eixos Tecnológicos
Ano I – Ambiente e Saúde, Produção Alimentícia, Recursos Naturais, Militar e Segurança (2016);
Ano II – Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção Industrial (2017);
Ano III – Gestão e Negócios, Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer, Produção Cultural e Design (2018).
Entenda a importância dos indicadores de qualidade
Os Indicadores de qualidade criados pelo Ministério da Educação para avaliar instituições de ensino e cursos têm como objetivo promover uma avaliação institucional, interna e externa, contemplando a análise global e integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais das instituições de educação superior e de seus cursos.
Mas além de ser um instrumento institucional, os resultados da avaliação têm influencia direta em ações futuras das organizações, bem como potencial de formar opinião pública sobre a qualidade do serviço educacional prestado.
As notas obtidas constituem referencial básico dos processos de regulação e supervisão da educação superior, neles compreendidos o credenciamento e a renovação de credenciamento de instituições de educação superior, a autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos de graduação.
Por meio do ENADE, o MEC é capaz de avaliar se o conteúdo programático de determinado curso está satisfatório e oferece ao aluno os assuntos necessários que o capacitem para o mercado de trabalho na área escolhida por ele.
Em caso de resultados insatisfatórios, a Instituição de Ensino estabelece com o Ministério da Educação um compromisso de cumprir metas e termos aconselhados pelo órgão regulador para melhorar o índice na próxima avaliação.
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