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Tecnologia é uma barreira para professores e para a educação?


O caderno especial de educação a distancia, publicado nesta quinta-feira, 27, pelo jornal Folha de S.Paulo, traz um importante debate sobre tecnologia, o papel dos professores e as novas propostas de sala de aula.

Na matéria “Mais professores, menos salas de aula”, a procura do curso de pedagogia em EAD provoca um debate: Em um país onde as escolas ainda são tradicionais e as tecnologias ficam do lado de fora de grande parte delas, como o profissional formado em um ambiente virtual e acostumado com aulas interativas vai atuar?

A questão não deve ser debatida apenas como responsabilidade dos professores. Inserir a tecnologia e aumentar o ensino a distancia, seja em cursos 100% EAD ou em Híbridos, a decisão deve ser estratégica, envolver a instituição como um todo e baseada em planejamento.

Confira essa e as demais matérias do caderno especial Educação a Distancia na Folha de S.Paulo do dia 27 de julho.


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Metodologias ativas são aposta para inovar no ensino e aproximar a aprendizagem do ambiente profissional


Um evento educacional que será realizado no próximo dia 04 de agosto, em São Paulo, irá mostrar as etapas para a implementação da inovação acadêmica sob a perspectiva da aprendizagem e das metodologias ativas, em especial no ensino superior privado.

O Seminário de Metodologias Ativas vai tratar do assunto de forma prática, com base nas experiências exitosas tanto de instituições que já aplicam esses sistemas quanto de especialistas em inovação acadêmica, e irá simular o trabalho da Expertise Educação, consultoria especializada em gestão e inovação para o ensino superior, que promoverá o evento.

“Processos de inovação acadêmica que têm como foco a aprendizagem com uso de metodologias ativas intensificam o engajamento dos estudantes, diminuem a evasão, qualificam a formação dos estudantes nas competências que são demandadas pelos empregadores e melhoram os indicadores de empregabilidade”. – Expertise.

Na abertura do evento, a Expertise fará a apresentação de um projeto de treinamento de professores das áreas da Saúde, que já está sendo implantado com o UNIPÊ – Centro Universitário de João Pessoa para aplicar metodologias ativas em suas aulas. “É uma mudança muito grande de cultura institucional, e o programa que criamos tem como objetivo estruturar a instituição e capacitar os docentes para que até 2020 todos os profissionais do UNIPÊ atuem na perspectiva das metodologias ativas para melhorar o engajamento e o aprendizado dos alunos”, comenta Fábio Reis, diretor de inovação e metodologias ativas da Expertise Educação.

Diretamente do Chile, por videoconferência, o Prof. Oscar Yanes, da Universidade do Chile, mostrará como o dinamismo do ambiente digital e das metodologias ativas proporcionam vantagens para docentes, alunos e para as instituições que adotam esses processos de inovação acadêmica, com base em vários exemplos.

A necessidade de treinamento e de estímulo ao docente é um dos aspectos que serão abordados no evento: “O docente é o detentor do processo de mudança, mas foi treinado sob uma postura totalmente oposta à das metodologias ativas”, ressalta a Profa. Maria Aparecida Amaral, especialista em formação de professores e responsável pelo núcleo de assessoria pedagógica do UNISAL/LORENA.

Na segunda etapa do Seminário, os professores e gestores presentes terão uma visão ampla, e novamente prática, da metodologia de “team based learning”, que convida os alunos a interagirem e trabalharem como equipes, e a do “problem based learning”, método que ensina a teoria com aplicações de problemas que precisam ser resolvidos.

O Seminário de Metodologias Ativas da Expertise Educação acontece no dia 04 de agosto, das 9 às 16 horas, no Hotel Ibis Congonhas, em São Paulo. Para mais informações sobre a programação e custos de participação, acesse www.expertiseeducacao.com.br/eventos.


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Educação corporativa deve ter foco na prática


Quando mudanças constantes ocorrem nas empresas, a melhor solução para o treinamento dos funcionários não é apenas a tecnologia. O modelo e aprendizagem 70:20:10 pode ser muito mais eficiente. É o que mostra a matéria do jornal Valor Econômico.

Este modelo, que teve origem nos anos 90 na escola de negócios Center for Creative Leadership, defende que a maior parte do aprendizado de uma pessoa, exatamente 70% do aprendizado, ocorre na prática. Os outros 30% ficam divididos entre troca de experiência (20%) e ensino formal (10%).

Com esse mesmo pensamento, surgem as metodologias ativas, que buscam aproximar o estudo teórico do uso prático. A tecnologia, nesses dois modelos, devem servir apenas como apoio, facilitando a troca de experiências entre longas distâncias e incorporada nos 10% de ensino formal com o ensino on-line.

Confira a matéria completa disponível para assinantes do jornal.


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Fies terá novas regras em 2018


O governo federal anunciou nesta quinta-feira (6), novidades para o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) em 2018. Mais de 300 mil vagas serão ofertadas com juros diferenciados.

A nova versão do Fies terá três modalidades. O Fies Fundo Garantidor – será voltado para os alunos com renda família mensal per capita de até três salários mínimos e terá 100 mil vagas com juros reais zero.

O Fies Regional será voltado para alunos com renda familiar mensal per capita de até cinco salários mínimos, com juros de até 3% ao ano e correção monetária. Nesta modalidade, serão ofertadas 150 mil vagas para a regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Já o Fies Desenvolvimento/Trabalhador também é destinado aos estudantes com renda familiar mensal de até cinco salários mínimos per capita. Nessa categoria serão ofertadas 60 mil vagas em 2018.

De acordo com as novas regras, o Fies contará com um novo fundo garantidor, capaz de cobrir até 25% da inadimplência dos estudantes. Antes, eram 10%. Agora, o fundo receberá R$ 500 milhões do Tesouro nos primeiros quatro anos.

Na avaliação de nosso consultor Rodrigo Capelato, as novas regras ajudarão a expandir o número de vagas para estudantes do ensino superior sem, entretanto, comprometer a viabilidade financeira do programa, mas as IES devem estar atentas à inadimplência.