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Aplicação do TBL reforça habilidade escrita e de argumentação oral


Uma metodologia ativa já trabalhada por alguns cursos, mesmo que de maneira informal, é o Team Based Learning – aprendizado por times, onde os alunos são divididos em times para as atividades em sala de aula.

No entanto, mais do que estimular o trabalho em times, o TBL desenvolve outras aptidões que muitas vezes são postas em prática somente em testes. Isso porque o conceito desse ensino é baseado em diversas etapas que começam antes mesmo da união do grupo.

O assunto que será trabalhado em sala deve ser disponibilizado para os alunos com antecedência, para que eles tenham algum repertório prévio e cheguem à aula preparados. “Essa etapa é muito importante porque nas metodologias ativas devemos levar em conta o que o aluno traz de bagagem para a sala. Ele não entra sem saber de nada. Depois, individualmente, cada um deve responder por escrito um questionário sobre o tema estudado. E também é muito importante que seja por escrito para estimula-lo a organizar as ideias por escrito e treinar a gramática”, ressalta a profa Ana Valéria de Sá.

Passados esses primeiros passos, o professor vai dividir os alunos em grupos que reúnam habilidades diferentes e complementares compondo a ideia de time, onde as ações se completem, e que deve ser mantido durante todo o semestre, para todas as atividades.

No grupo, as atividades podem variar de acordo com a matéria e o professor, mas é preciso ter em mente que o mais importante nesse momento é contrapor ideias e argumentar. “Agora a discussão deve ter o conteúdo previamente estudado como base e estabelecer uma ponte com o que está acontecendo, pois aquele aprendizado não é algo isolado”, comenta a professora.

Quer saber como implantar o TBL na sua instituição e curso? Contate a Expertise para a elaboração de um plano de metodologias ativas ou participe do nosso Seminário Internacional de Inovação Acadêmica na Finlândia.


Expetise

Seminário de Metodologias Ativas reúne cerca de 30 profissionais em tarde de aprendizado


O primeiro Seminário de Metodologias Ativas da Expertise reuniu, em São Paulo, no dia 04, cerca de 30 professores e coordenadores de cursos diversos em uma tarde de aprendizado sobre inovação e aplicação prática de novas metodologias.

O evento começou com a apresentação do trabalho que vem sendo desenvolvido pela Expertise para a UNIPÊ – Centro Universitário de João Pessoa para implantar as metodologias ativas nos cursos da instituição. Nosso consultor Fábio Reis ressaltou a importância da decisão institucional pela mudança. “Quando a decisão é institucional, há continuidade. Envolvemos as áreas, entendemos as necessidades da secretaria, do TI, lemos os documentos da instituição e reunimos os profissionais para discutir o que pensam sobre inovação”, explica Reis.

O consultor também contou que, na prática, as aulas da Expertise com a UNIPÊ propunham que os professore construíssem e reconstruíssem os seus projetos o tempo todo para que pudessem ver novas formas de tratar o mesmo conteúdo.

Na sequência, a prof. Maria Aparecida Amaral promoveu uma verdadeira aula ativa, com a interferência e ajuda dos participantes para discorrer sobre o perfil do novo profissional de educação. “Não existe um perfil certo, mas é preciso se adequar. Qual é, afinal, o papel do professor?”, provocou a docente mostrando que a qualidade de uma instituição começa na sala de aula e, por isso, é preciso investir nos dois elementos principais desse ambiente, o aluno e o professor.

Já no período da tarde, e ainda mais prático do curso, Ana Valéria Sampaio, do Unisal Lorena, e Renato Vernashi Lima, do Instituto Albert Einstein, mostraram como usam as técnicas de TBL – Team Based Learning e a PBL – Problem Based Learning.

O encerramento do evento ficou por conta dos participantes que saíram do encontro com a grande tarefa de continuar a mudança e a inovação no ensino. E se para o curso presencial já é difícil, imagine no EAD, como ressaltou a equipe da Univesp, que terá o desafio de tentar implantar as técnicas no ambiente virtual.

A professora Carmen Silva, de Curitiba, reforçou a importância do apoio institucional e o papel do professor em cobrar da organização. “É fundamental que a instituição apoie essa ideia e que toda ela viva essa inovação, mas o principal é também contar com os professores e vencer as resistências nos próprios profissionais”.

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